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A distrofia muscular progressiva é uma doença de caráter hereditário, sendo sua principal característica a degeneração da membrana que envolve a célula muscular, causando sua morte.
Distrofia muscular é o termo amplo usado para designar um grupo de doenças genéticas que afetam os músculos causando fraqueza. Essa fraqueza muscular, dependendo do tipo de distrofia, afeta grupos de músculos diferentes e tem velocidade de degeneração variável.
De uma forma geral a distrofia muscular é considerada rara, sendo a distrofia muscular de Duchenne a forma mais comum dentre elas, afetando cerca de um em cada três mil meninos.
Para um outro tipo de distrofia muscular, a de Becker, cujos sintomas e sinais são semelhantes aos da de
Duchenne, mas com início mais tardio e de evolução menos severa, estima-se uma freqüência de um em cada trinta mil meninos.
Inicialmente estudada por Guillaume Duchenne em 1868, quando passa a ser conhecida por Distrofia pseudo-hipertrófica ou distrofia muscular de Duchenne, foi anteriormente pesquisada pelo cirurgião escocês Charles Bell e pelo médico inglês Edward Meryon, época em que eram dados os primeiros passos na direção de compreender as suas causas.
Em 1879, o neurologista inglês William Gowers descreveu, a partir de observações, que meninos portadores de distrofia muscular de Duchenne apresentavam o que se passou a chamar de sinal de Gowers, que são movimentos e apoios particularmente característicos dos portadores da doença ao levantarem-se do chão.
Sinal de Gowers
Anteriormente considerada rara, atualmente já são conhecidas mais de trinta tipos diferentes da doença, onde as formas de Duchenne e Becker ocorrem com maior freqüência, seguidas pela distrofia muscular do tipo Cinturas, distrofia miotônica de Steinert, distrofia muscular facio-escápulo-umeral, distrofia muscular congênita e distrofia de Emery-Dreifuss. Grande parte destas distrofias são causadas por deficiências nas proteínas do complexo distrofina-glicoproteínas presente na membrana celular das células musculares.
Em 1987, como resultado do trabalho em conjunto de pesquisadores estadunidenses e canadenses, conseguiu-se isolar o gene das distrofias de Duchenne e de Becker, levando à descoberta de uma proteína chamada distrofina, cuja produção defeituosa gera a doença.
Diagnóstico
De uma forma geral o aparecimento dos primeiros sintomas da distrofia são percebidos pelos próprios pais, o que no caso de Duchenne ou Becker costuma ocorrer na faixa dos três aos cinco anos de idade, mas isso pode variar, como tudo na biologia.
Normalmente nota-se um atraso de desenvolvimento com relação às outras crianças da mesma idade, desequilibram-se e caem com facilidade, tem dificuldades para correr, subir escadas, levantar-se do chão e cansam mais rapidamente. Começam também a caminhar na ponta dos pés, devido ao surgimento de contraturas nos tendões de Aquiles (o que faz com que tenham um gingado incomum ao andar) e para manter seu centro de gravidade, posicionam-se com a barriga para frente e os ombros para trás, provocando uma lordose.
Para concluir-se um diagnóstico são necessários alguns testes específicos. Primeiramente verificam-se os níveis de uma enzima muscular chamada creatina Kinase que tem níveis relativamente baixos no sangue em condições normais, mas aumentam muito sua concentração quando ocorre a degeneração muscular e a enzima invade a corrente sanguínea.
A princípio, alterações nos níveis de creatina kinase não assegurariam um diagnóstico de distrofia muscular, já que outras desordens inflamatórias dos músculos também produzem níveis anormais dessa enzima. Assim, é necessário efetuar-se uma biópsia muscular, onde um pequeno pedaço de músculo é removido cirurgicamente para posterior análise, submetendo-o a diversos testes e procurando distinguir a doença não somente de outras desordens inflamatórias mas classificando-a entre os tipos de distrofias existentes.
E PARA VOCÊ, O QUE É DISTROFIA MUSCULAR? COMO VOCÊ SENTE? FICA PARA O PRÓXIMO PAPO!!!!
Querida bom dia...
ResponderExcluirMeu nome é Martinha tenho 32 anos de idade moro em Viçosa do Ceará, tbm sou deficiente fisica, problema distrofia muscular inreversivel e progressiva, entrei no seu blog , tudo q aconteceu com vc aconteceu comigo tbm, e tenho uma longa história, gostaria mto de entrar em contato com vc pelo o o msn e ak vou deixar meu msn ra vc me add martinhaponca@hotmail.com
E quero dizer a vc que a vida não é fácil , mas estou lutando para ter pelo ao menos os meus direitos adquiridos, pois o deficiente na sociedade hj e visto indiferente, enquanto DEUS olha para todos nós da mesma forma, pois homem faz acepção de pessoas e DEUS que maior do que tudo e todos ama a todos, e sociedade hj não valoriza os deficientes fisicos.
Pois eu sou vitima de preconceitos, ultimamente a saúde tem me feito sofrer, pois fui barrada na recepção do hospital, e tbm um medico de ortopetista de fortaleza veio com conversas desagradaveis, o nde ele dsse q ia ser realista comigo, e que tinha certeza q eu me acomodei com a doença para poder ganhar um salário do lula, isso é coisa q se fale pra um paciente, ele falou tbm que vou morrer afogada não num mar de aguá, mas vou morrer afogada num mar por conta da minha respiração que vai avançar. Isso é coisa que se faça um profissional de saúde agir assim.
Mas no momento eu fiquei abalada, mais entreguei está causa ao SENHOR, pois a palavra de DEUS diz em Isaias 26, 4 Confiai no SENHOR pepertualmente porque o SENHOR DEUS é uma rocha eterna.